quinta-feira, 30 de junho de 2011

Auto-crítica e análises eleitorais

Tentamos baixar resultado oficial, no site do Cefet-MG, em 29/6/11, mas, para variar, não deu.



Na planilha abaixo, vemos o resultado eleitoral que conseguimos das mãos da comissão, implorando pessoalmente. Lembre-se de clicar na imagem, que melhora a resolução! Depois é só voltar!



Tivemos só 1,5% dos votos, mas: fomos o 3º colocado, logo, estamos na tal lista tríplice! Bão, uai! Tinha sete! Somos só dois!

Mas, nossa idéia é fazermos, junto com uma análise dos resultados, uma auto-crítica, também. Primeiro: nenhuma surpresa, tudo esperado. Esperado a grosso modo! Esmiucemos...

O primeiro detalhe é que a dita oposição venceu em número de votos! Nem precisamos somar os dados das chapas 3 e 5, declaradamente oposição! Só se somássemos à chapa 1 os votos das 4 e 7, que, pelo menos, não se declararam situação. Pareceu-nos mais para centro, digamos, fecha com quem ganhar, como é comum em nível nacional. Até porque, quem era direção votou na direção! Seus votos (4 e 7) não migrariam para ela! Olhe aí.



Vem daí que é um critério absolutamente questionável a fórmula mirabolante que se usa nestas eleições, note pessoalmente.


A direção ganhou não nos votos, mas na fórmula, que dá aos servidores (professores, funcionários) 16,5 mais vezes valor em cada voto que o do aluno! Só por isto. Se votos com valores diferentes fossem justos, talvez devêssemos pensar na fórmula do império, onde era censitário! Ou seja, só vota homem, maior de 25 anos, com certa renda $$$! Mulher não votava, como professor substituto, pivô da crise, também não! Introduzindo uma melhoria, se juntarem-se vários alunos até que a soma das suas mesadas dessem o valor do salário base de um professor, digamos, estes alunos somados todos valessem 1 voto! É isto!

Como já é uma obsessão (ver Abelardo), a direção divulgou diferente: “Prof. Márcio Basílio foi diretor-geral eleito com 57,35% dos votos válidos”. Pega melhor, mesmo, né... Mas, vejamos em percentuais.



Não só a oposição vence fora da margem de erro, como também o percentual dos outros caem, o nosso sobe! O FATO: esta direção está reeleita com apenas 21% do total de votos! É legítimo? Bem, legal, é... É o caso, isto sim, de se estudar uma nova lei que torne mais legítima estas eleições em instituições federais de ensino, sejam IFs, Cefet ou UF! Cabe dizer que o número total de votos também foi de 46,33% dos possíveis! Menos da metade! Qualquer eleição assim, em qualquer país, para presidente, para deputados, tem sua legitimidade questionada!

Começando a auto-crítica, pedimos desculpas públicas à Chapa 2 por divulgar o caso da piscina. Foi realmente para marcar posição. Porém, desculpas pedidas, afirmamos que não foi construído um caminho de união, que ajudaria na vitória, sem dúvida. Por quê? Olhe a seguir as UNEDs.















Olha aí: a oposição só perde em Curvelo, a menor, e só por 9 votos! Ora! Reafirmamos novamente que nossa estratégia estava correta: era necessário panfletar as UNEDs, espalhar a Denúncia de Aliciamento no momento engavetada! Ainda que a Chapa 6 tirasse alguns votos da chapa 2, o foco era, sem sombra de dúvida, a direção! E, mais, conversando, dialogando, contribuindo, articulando em conjunto, apoiaríamos a chapa 2 e os votos migrariam quase todos para ela, mesmo. Afinal, continuaríamos sem visitar uma única unidade, porque não haveria mesmo jeito! Melhor, né! Mas, não deram nem bola, aí...

Desde o começo, um experiente opositor nos disse (tomara que leia e que se lembre): a eleição será decidida em BH! Coberto de razão! Veja os Campus I e II, onde trabalham e lecionam, respectivamente, os Professores Rodrigo Penna e Rogério Rosa:





No Campus II, antro da “sandice”, foi a pior derrota! Isto já estava escrito, bastava ver as redes. Mas, foram ao debate e, creio, se impressionaram um pouco... O que nem é bom: trabalham ainda mais! Além do que, com voto de servidor valendo 16,5 vezes mais, o determinante para a derrota foi o Campus I. Veja:



É o Campus I que concentra o maior nº de CDs e FGs. Lá é a sede! Era ali que o foco deveria ser o maior, com todas as forças! Lógico! Fizemos uma simulação: tirando-se 100 votos de servidores da chapa 1 e colocando-se na 2, pela fórmula, praticamente empata: 34,8 a 32,3%. Se fosse pesquisa, empate técnico! Seria isto mais a panfletagem, detalhes e vitória! Só que não foi assim... Há quanto tempo esta planilha esta pronta? Ingenuidade, né... Quantas simulações os ingênuos acham que a direção não fez, antes? Fizemos uma planilha também, porque é assim que se planeja! Mas, reconhecemos: em estética, para a da direção, perdemos feio!

Esta foi nossa maior dificuldade: trabalhar só em duas pessoas, direto de madrugada, sem mais ninguém para dividir tarefas. Um simula, outro panfleta, outro telefona, outro está nas redes sociais, outro viaja... Pouco dinheiro, mais somado, dá pro gasto. E, mais apoio político em torno de um só. Porque o da direção é forte! Assim, vai. Este também grande erro da oposição: com menos estrutura que a direção, não unir atrapalha, divide e dificulta. Questionamos o número de candidatos opositores na primeira reunião que fizemos, nem havia ainda Chapa 6! Estratégia... Por exemplo: qual a finalidade de existir chapa 3? A nosso ver, nenhuma... E, mesmo retirando a chapa, ainda ganhou uns votinhos que estariam na 2. Ou na 6, talvez... Apesar disto, continuamos achando (leia fim da postagem) que, sem Chapa 6, perdia e de lavada!

"Se não fizéssemos a denúncia, se esta não fosse sobre Direitos Humanos, um tema em si incontestável, a eleição já estaria ganha! Desde o começo! A esta altura, os políticos apoiadores, escondidos nos nomes do grupo, estariam alegremente em público com o discurso de que ajudaram a “salvar” o Cefet, mesmo agindo contra o próprio governo e o MEC! A oposição perdida e sem ter como contestar nada, vitória esmagadora! Tudo preparado, pensado, planejado com antecedência! Uma vergonha! Bem disse o Dep. Durval Ângelo: “curral privado”!"

Por fim, para nós, o crucial, o âmago, o cerne nevrálgico para a derrota: a omissão dos opositores! Isto: omissão! Veja os votos da Chapa 6, Rogério Rosa, Moralização e Democracia! Tirando 2 votos, A chapa, podemos fazer a seguinte conta: cada professor engajado angaria 4,5 votos de servidores e 139 votos de alunos! ENGAJADO! Observamos vergonha na oposição! Na direção não: trabalho sério, pedindo votos, bótons no peito aberto, sorrindo! É assim que se faz, uai! Para nós, o melhor exemplo de falta de engajamento, pela planilha, é Curvelo! Olhe!



Uma das denúncias de assédio, a única anônima, se referia à Curvelo, também! Assim, dois servidores heróis, provavelmente professores ou pelo menos 1, praticamente empataram os votos, contra tudo e contra todos! Parabéns a eles! Se olharem por planilhas, o que basta baixar, verão que nas urnas em que professores trabalharam pela oposição, ela venceu, pelo menos nos alunos! Com exceções, devido ao grêmio, ao DCE, ao fato de a direção ter votos da maioria dos professores, mas...

Este, para nós é, sem dúvida, o principal motivo da derrota oposicionista: o medo inexplicável que vimos estampado na cara de alguns. Sua timidez em defender uma oposição, que disseram que apoiavam. Sua falta de empenho para que a oposição realmente ganhasse, seja ela qual fosse. Achamos até que perdemos alguns votos, na última hora, não que sejam muitos, para o chamado voto útil: migraram para chapa 2 para ver se ela ganhava.

Mas, em eleição dura e disputada, contra a máquina, suspeitas de compra de voto via empregos, aliciamento, CDs e FGs em jogo, perseguições e assédio, suspeitas de corrupção graves que precisam ser abafadas a todo custo, estranhos , porém fortes apoios... Enfim...

É nos corações e mentes que a oposição precisa trabalhar muito mais, nos servidores. Alunos, são mais fáceis! São jovens, já tendem a ser revolucionários! Claro, no Cefet são retrógrados muitos, mas nem são a maioria! Tanto que a direção os mobilizou quando quis e os desmobilizou para votar, porque sabia que aí ia perder. Os da direção foram mobilizados.

Um caminho é por aí: vencer o medo, conseguir engajamento.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Prevaricação

Prevaricação é um crime funcional, ou seja, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Importante ressaltar que não é admitida a modalidade culposa
.

Nem bem a campanha acabou, a direção ganhou, como era esperado, e ameaças já rondam o ar, por todos os lados... Plantam boatos, que chegam a nós: “Cês vão ver!” ; “Querem sua cabeça!” ; “Espera só!”...

Que coisa ridícula! Além de ridícula, triste...

Senhores, vamos ter que avisar, publicamente: não radicaliza não, quebra o galho, porque senão nos obriga a radicalizar ainda mais, também!

Vejam a tática utilizada aqui. E aqui também! Abrem um processo administrativo, não te avisam, de um dia para outro você é comunicado que tem de depor, ou demissão sumária! Entram na sala, assédio com seu filho presente, e fodasse você e sua família! Né bem assim, não, senhoras e senhores, sugerimos menas, bem menas...

Direitos Humanos, pessoas arrogantes... Querem que tenhamos o trabalho de ir à Brasília, com o Dep. Durval Ângelo, protocolar nos órgãos competentes, já articulados desde aqui com outros Deputados Federais e fazer uma gritaria ainda maior? Tudo bem, os próximos passos, então, serão por aí...

Solicitamos, on line, ao MEC, por gentileza, o mínimo de transparência interna! Observem, aí do Ministério... Os processos legalmente protocolados, que seguem os tramites da Lei, não são disponíveis para rastreamento a não ser que se tenha uma senha, que não é dada a quase ninguém! Ora, bolas... Isto fere frontalmente todos os princípios básicos da administração pública:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)...”

Nem precisa ser advogado, como nós mesmos não somos. Mas, fere a Moralidade, uma vez que isto é feito para prejudicar o outro ser humano. Fere a Legalidade, pois as leis exigem transparência. Ferem a Impessoalidade, posto que os processos andam ou não de forma seletiva. Fere a Publicidade, pois é obscuro, escondido, oculto! E fere a Eficiência, pois os processos que não interessam não andam enquanto outros andam em tempo recorde, sendo que os problemas não são resolvidos e vão parar na já entupida Justiça!

Veja este meu, de progressão, já citado aqui, já respondido aqui! Fui perguntar, como cabe, à coordenação, por que estava lá, empoeirando, no meu “QVL”, dentro da mesma coordenação. Ela tentou, entrou no sistema, procurou e não acha o número do meu processo! Não está oficialmente na Coordenação de Ciências, a que pertenço! Foi aí que tentamos aprender como acessá-lo, e soube que sendo meu, eu não posso! Como? Não tenho acesso a um processo que é meu, que eu protocolei? Então, porque deixaram lá, tanto que copiei! Veja foto aí! Tirada hoje à tarde!


Este é um dos principais instrumentos de tortura da “sandice! Fora o assédio moral qualificado. Assim, sem brincadeira, como afronta diretamente a Constituição, solicitamos ao MEC, pelo menos, por gentileza, se não for querer demais, exigir publicidade aos processos administrativos no Cefet!

Que qualquer um acesse, de qualquer lugar!

Como é no Supremo, veja: 

Como é em outros ramos da Justiça, veja:

Como é em qualquer lugar sério e honesto neste país, não é!

Pelo menos este obséquio, claro, se não estamos querendo muito, também...

Postaremos cópias de processos administrativos anteriores, viciados, fraudados, que possuímos, cuja finalidade foi ameaçar, intimidar, espalhar medo e terror dentro desta casa! Que deveria ser pública! E, pior, que cumpriram este objetivo!

Aguardem período sabático curto e verão! Aqui! On line!

Resultado apurado: 3º lugar entre 7


Com uma campanha de 2 pessoas, praticamente virtual, fomos 3º colocados entre 7 candidaturas. Não imprimimos um panfleto, sequer: apenas xerox de tirinhas, que cortamos e distribuímos. Não visitamos uma unidade no interior, porque não deu. Não ficamos por conta da campanha, como os primeiros colocados, com mais apoiadores ainda à toa, sem lecionar. Não dispensamos nem nossos próprios alunos, como vários, para fazermos campanha para nós mesmos. E, todos que bateram à porta da sala puderam entrar e falar. Custos totais: algo em torno de R$150.

Direção reeleita: 40,2 %. Chapa 2, José Antônio, oposição, 26,9%. Tivemos módicos 1,5%. Outros que fizeram campanha, viajaram, foram a debates no interior: traço. Nas contas eleitorais. Fizemos bem em não apoiar outra chapa: não resolveria.

O impagável Jonas Reis já nos gozou: os “trolls” venceram! De fato, como esperado, sim. Hoje encontramos um comitê da direção dentro do grêmio. Fotografamos, para mostrar depois.

Porém, lembrar que já atingimos milhares de pessoas:

Visualizações de página de hoje
37

Visualizações de página de ontem
259

Visualizações de página do mês passado
8.117

Histórico de todas as visualizações de página
8.181

Somando-se o SlideShare da Denúncia de Aliciamento, + 2064 views. + o blog do Sr. Carlos Ávila, uns 3007.

Logo, ao contrário de antes, existimos.

E... Continua havendo Leis. Há pendências em processos protocolados, que têm prazos, não resolvidas. E várias. Há embasamento jurídico para que não possam ser resolvidas internamente. Mandato de segurança, enfim... Processos... Que não foram sequer apurados... Apenas desconsiderados, por enquanto. Com as suspeitas de influência da direção na Justiça, ficaria mais estranho não apurar nada. E agora temos mais argumentos: se só 40% dos alunos votaram, nesta campanha dura e engajada, resta explicar porque pararam facilmente a Av. Amazonas! Isto porque as urnas estavam espalhadas e vazias e bastava o aluno se dirigir a ela com sua carteirinha e votar... Por que 60% deles não votaram?

Assim, primeiro, descansar, depois, aguardar... Não sairemos do ar não, até soluções jurídicas definitivas, afinal, legalmente, a eleição não acabou.

Resultado completo em .xls e .xlsx .

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Prevenindo fraudes

Desnecessário dizer das suspeitas de fraudes eleitorais nas eleições do Cefet. Aqui, aqui, aqui...

Teoricamente, urnas eletrônicas são infalíveis... Mas, concordando com o velho e sábio Brizola: sem imprimir o voto, nunca confiamos completamente!

Já fomos mesários, presidentes de seção. Conhecemos o processo todo.

Vamos tentar descrevê-lo brevemente.



Antes de abrir a seção, a urna, que tem uma pequena impressora, imprime a chamada zerésima, esta mostra que ainda não tem nenhum voto registrado. Fiscais eleitorais assinam. Cada eleitor chega, vai à mesa e se indentifica, assina, um mesário libera a urna, e ele ou ela segue até a urna e vota. ATENTAR PARA UM FATO: NÃO TEMOS CERTEZA SE A PESSOA DEVERÁ DIGITAR 6 OU 06, DOIS DÍGITOS. A direção não orientou, propositalmente, nem os alunos, nem ninguém, muito menos os detalhes da votação! O jeito é perguntar amanhã, e ficar atento na hora do voto: se der tudo certo, aparece a foto do seu candidato antes de apertar o verde e confirmar. No horário marcado, 21 h, as urnas se fecham. Até automaticamente, se programadas no TRE. Provavelmente não vai haver fila, nem nada. AÍ, O MELHOR E MAIS SEGURO É EXIGIR A IMPRESSÃO DO BOLETIM DE URNA NA HORA, NA FRENTE DE TODOS, COM ASSINATURA DOS FISCAIS, SE HOUVER. Em eleições normais é assim... Pode lembrar... A gente passa nos colégios, por exemplo, depois da votação, e os boletins estão lá, pregados nas portas das salas, só conferir...

O TRE diz que, nas últimas eleições, o índice de falhas das urnas eletrônicas foi sempre pequeno. Como só 0,32%, por exemplo... Logo, se começar a dar muito defeito justamente no Cefet, já vai ser suspeito!

Porque, com voto de papel, aí, as possibilidades de fraudes são várias e diversas! Enfiar um voto a mais na urna, do que os que assinaram a lista de votação, para anular tudo; violar o lacre da urna; não assinar o lacre da urna; sumir com a urna; sumir com as listas de votação; trocar os votos de dentro da urna colocando outros de um candidato específico... Iiihhh! Viu, né!

Quando as urnas são separadas por curso, só para professores, etc, fica até mais fácil para quem quer fraudar! Porque se a tchurma sente que vai perder naquela urna específica, vai e frauda só aquela, deixando intactas aquelas outras em que acha vai vencer!

Outro problema grave, voltando às urnas eletrônicas, é o programa de totalização! O ideal é que fosse o do TRE. Se foi encomendado, aí... Só Jesus!

SOLICITAMOS AJUDA DE FISCAIS VOLUNTÁRIOS! PESSOAS DE BEM QUE QUEIRAM FICAR EXPONTANEAMENTE AO FINAL DA VOTAÇÃO, EM TODAS AS URNAS, ATÉ AS 21H!

CASO NÃO SEJA IMPRESSO O BOLETIM DE URNA NA FRENTE DE TODOS, FILME COM UM CELULARZINHO QUALQUER E DENUNCIE! NÃO HÁ NENHUMA RAZÃO PLAUSÍVEL OU JUSTIFICÁVEL PARA SAIR CARREGANDO A URNA PARA QUALQUER CANTO FECHADO!

PODEMOS DIVULGAR O RESULTADO EM MENOS DE MEIA HORA! QUEREMOS FAZER ISTO E JÁ MOSTRAMOS QUE ENTENDEMOS O MÍNIMO DE TECNOLOGIA!

ESTAMOS DIVULGANDO UM TELEFONE DA TIM, 31-8378-3458, DO PROFESSOR RODRIGO PENNA! COM R$0,25 VOCÊ FAZ UMA LIGAÇÃO!

PARA NÃO VIRAR BAGUNÇA, SOLICITAMOS A ESTES FISCAIS DO BEM REALIZAR UMA LIGAÇÃO ANTES, OU AMANHÃ PELA MANHÃ OU APÓS AS 19 H, PORQUE LECIONAREMOS. DIZER SEU NOME, SUA CIDADE, A URNA QUE VAI VIGIAR, QUE SALVAREMOS SEU TELEFONE!

ASSIM, APÓS A IMPRESSÃO DO BOLETIM, BASTA ENVIAR UMA SIMPLES MENSAGEM, UM SMS, QUE ESTAREMOS COM A PLANILHA PRONTA E ANOTAREMOS OS VOTOS!

É NECESSÁRIO SE IDENTIFICAR! PENSE BEM: COM O TELEFONE DISTRIBUÍDO AO PÚBLICO, VÁRIAS PESSOAS PODEM MANDAR MENSAGEM, SÓ PARA ATRAPALHAR E CONFUNDIR! ASSIM, NÃO SE PODE CONFIAR EM DADOS SEM IDENTIFICAÇÃO! NÃO LIGUE APÓS 21H! NÃO CONSEGUIREMOS FALAR COM TODOS! MANDE MENSAGEM SMS, SÓ! E, IDENTIFICADA: FULANO, DA ONDE, TAL URNA, TANTOS VOTOS.

POR OUTRO LADO, PODE SER ATÉ ALUNO, TANTO FAZ! ACREDITAREMOS NA PALAVRA DE QUEM SE IDENTIFICAR, E NOSSO RESULTADO SERVIRÁ, PELO MENOS, COMO PRÉVIA! E SERÁ DIVULGADO NO BLOG!

RECOMENDAMOS JÁ LIGAR A FILMAGEM NO CELULAR POUCO ANTES DO FECHAMENTO DA URNA, POIS JÁ INTIMIDA A VONTADE DE FRAUDAR! E FILMAR O BOLETIM DE URNA, PARA GUARDAR, APENAS POR SEGURANÇA!

MODELO PADRÃO DE MENSAGEM: João Pedro, Varginha, urna servidores, SEÇÃO TAL. Votos: 1-0,2-0,3-0...,6-80,7-0, B-0, N-1. Escreva apenas o número do candidato, mais Brancos B e Nulos N. No interior, onde tudo é mais difícil, 3, 2 urnas por local, uma única pessoa pode verificar e enviar todos os resultados.

Veja a quantidade de processos do Cefet! Convenhamos, seguro morreu de velho!

Lembre-se de que não precisa ser apoiador da Chapa 6 para  ajudar nesta apuração! Quanto mais rápido se apurar, menor a possibilidade de fraude, para qualquer um.

Mas, desta vez, até a Presidenta Dilma foi contatada! Assim, não nos parece, à primeira vista, razoável tentar-se nada irregular.

O grande problema é a "sandice"!

Hora do voto

Amanhã, neste horário, as urnas falarão. Não temos expectativas de uma votação arrasadora, somos realistas. Nossa campanha não pode visitar uma única UNED! A dispensa, que teoricamente teríamos, foi nos apresentada no meio da última semana de campanha!

Nosso blog representou bem contra o quê lutávamos:

 - Uso da máquina:

Inclusive, fizemos as contas erradas, cremos. Como o Portal da Transparência apontava 1.607 funcionários no Cefet, levamos em conta este número. Mas, a lista de votação oficial diz 1.227 servidores votantes. Talvez, professores substitutos, não sabemos. Os números do Cefet parece nunca batem com os do MEC ou outros! Logo, à nossa volta, vemos 1227/ 282 CDs e FGs = 4,3... A cada 4 pessoas que vemos no Cefet, uma tem alguma gratificação dada pela direção... Que, assim, já começa bem, né!

Achamos também estranhíssima, suspeitíssima a atuação dos órgãos estudantis, DCE e Grêmio! Da mesma forma que passaram de sala em sala convocando manifestações, segundo nossos alunos pedindo votos para a direção, em nenhum momento mobilizaram alunos, de quem teoricamente são representantes, para uma participação política consciente! Quantos debates promoveram? Passaram de sala em sala explicando aos alunos como se vota? Como se faz nossa complexa conta eleitoral? Explicaram aos alunos que, apesar de serem esmagadora maioria, apesar de a escola inteira, todo este investimento público, só existir por causa e para eles, o voto deles vale muito menos? 16 alunos valem 1 servidor? Brigaram por mais representatividade, os engajados noviços? Denunciaram que os professores substitutos, apesar de trabalharem tanto ou mais, dando o mesmo ou mais aulas que os outros, nem votam? Ou, só os interessava fechar a Av. Amazonas, gritando contra o MEC, e sair pedindo votos para a direção? Muito, muito, muito estranho...

 - desmoralização da comissão eleitoral, que deveria acompanhar todo o processo: http://justicacega2011.blogspot.com/2011/06/todo-este-processo-eleitoral-e-uma.html ;


Avisamos ao MEC (slide 12) com antecedência o que nos aguardava. Havia histórico de problemas em eleições no Cefet, que estavam on line, para todo mundo ver. Compreendemos que seguir a LEI é bem mais demorado do que descumpri-la!

 - Vimos apoios políticos muito estranhos, para dizer o mínimo: http://justicacega2011.blogspot.com/2011/06/etica-e-ter-duas-caras-1-na-frente.html .

Apresentamos propostas que, se implementadas, seriam capazes de transformar completamente o Cefet, para melhor!

E acreditamos que, de certa forma, até já estão transformando, pois fomos até copiados! Lutamos para que o Cefet fosse melhor para os alunos, para os funcionários e para os professores. Para as cerca de 50.000 mil pessoas diretamente ligadas ao Cefet, fora as indiretamente. Nossa luta foi tão árdua que chegamos a contatar a Presidenta Dilma, que até nos respondeu: http://justicacega2011.blogspot.com/2011/06/nas-maos-de-dilma.html . E, não temos motivos para duvidar de sua palavra.

Mostramos a todos, em pouco tempo, que o Cefet pode estar ao lado dos e das grandes, se o Cefet quiser: http://quantizado.blogspot.com/2011/06/resposta-ao-emerson-f-pedroso.html .

Lutamos para unir a oposição em torno de uma única candidatura desde antes do começo da campanha até o último momento, quando vimos que não tinha jeito: http://justicacega2011.blogspot.com/2011/06/dissipando-boatos.html . Não defendendo as propostas que defendemos...


Assim, se puderem nos ajudar, votando em nós por sua própria consciência, ROGÉRIO ROSA CHAPA 6, MORALIZAÇÃO E DEMOCRACIA, esperamos, se eleitos, não decepcioná-los.

Enxergamos com muita tristeza o medo estampado nas faces de muitas pessoas onde jamais suspeitaríamos vê-lo assim, tão real: http://justicacega2011.blogspot.com/2011/06/medo.html . Triste...

Se puder fazer algo mais, enviar um email, como enviamos a você e a nossos alunos, pedir um voto, agradeceremos ainda mais.

Porque, como sempre acontece, eleição tem data, e de amanhã não passa.

Professor, e sua pesquisa? E seu aprimoramento? Seus projetos? Vai pedir a bênção, para conseguir licença de capacitação? E os encargos didáticos? Se for do Técnico, saiu perdendo...

Para você, que não é omisso, para você que não é cúmplice, para você que não é apaniguado, para todos vocês, vale a pena esperar mais 4 anos? Vale a pena viver de puxa-saquismo e subserviência? Neste medo?

Você, funcionário, assediado, muitas vezes humilhado, mal tratado, vale a pena? Saber que jamais atingirá um cargo importante, porque professores vão querer ganhar sua gratificação? Será que vale?

Para você, aluno, vale a pena ser aliciado? Faltando papel higiênico acreditar em promessa de WiFi para Agosto? Faltar professor?

Por que não mudar AGORA?

Respondendo à perseguição

Hoje protocolei minuta escrita à próprio punho, em anexo, com respeito ao meu processo de progressão, estranhamente devolvido por alegada falta de documentação, o que não corresponde à verdade dos fatos. Conforme comprovei aqui.

Além disto, anexo meu diploma, também.

Creio que, agora, vai ficar difícil dizer que falta algum documento.

E, como há LEIS neste país, as próximas medidas serão Judiciais.

Nova Impugnação

A nota de repúdio publicada no site do Cefet contra Rogério Rosa, José Maria e Rodrigo Penna abriu brechas jurídicas para vários questionamentos. Principalmente, o impedimento da direção e do Conselho Diretor em participar de próximos julgamentos. Pelas nossas contas, é a 4ª ou 5ª ação do gênero, vindas de várias fontes: impugnação, adiamento. Protocolamos hoje pedido de adiamento da eleição, o que aliás era prudente desde o começo, bem como o envio ao MEC, o que será feito oficialmente pelo Dep. Durval Ângelo.

Veja íntegra abaixo ou aqui, bem como o protocolo. Ainda anexamos notícia no Hoje em Dia e O Tempo, em 14 páginas totais.



AO CONSELHO DIRETOR DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – CEFET-MG
 
Por dependência: Processo 23062.001651/11-14
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROGÉRIO HELVÍDIO LOPES ROSA e RODRIGO PENNA, servidores públicos federais, professores, lotados nesse CEFET-MG, o primeiro candidato a Diretor-Geral pela CHAPA 6, vêm, em complementação da IMPUGNAÇÃO apresentada em desfavor dos servidor e candidato Professor MÁRCIO SILVA BASÍLIO,  
 
IMPUGNAR a NOTA DE REPÚDIO
 
divulgada por esse Conselho Diretor, pelos motivos adiante aduzidos.
 
 
Conforme exposto na IMPUGNAÇÃO anterior, em desfavor do servidor e candidato Professor MÁRCIO SILVA BASÍLIO, esse Colegiado, ao invés de apurar os fatos, limitou-se a expedir a Nota de Repúdio, sem, no entanto, apurar coisa alguma.
Verifica-se que a Nota de Repúdio teve por origem um Requerimento encaminhado pelo Departamento de Ciências Sociais aplicadas, o qual requereu a esse Colegiado que fossem feitas as apurações e fossem adotadas as providências relacionadas com o fato dos Autores haverem levado o assunto ao conhecimento da Assembléia Legislativa, conforme Detalhes e histórico do Processo 23062.001551/11-70, adiante transcrito.
O Requerimento foi protocolizado no dia 07 de junho de 2011 e foi encaminhado ao Diretor-Geral.
 

Detalhes e histórico do processo

Número do processo: 23062.001551/11-70

Assunto: APURAÇÃO E PROVIDÊNCIAS EM FACE A ROGERIO ROSA,RODRIGO PENNA E JOSE MARIA CRUZ.
Setor interessado: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Localização do processo: GABINETE DO DIRETOR GERAL
Situação do processo: Esperando confirmação de recebimento de GABINETE DO DIRETOR GERAL
________________________________________Histórico do processo
 
 
Data      Setor de localização        Situação                     Despacho
07/06/2011 15:42:38      Protocolo           Cadastrado             Não disponível
07/06/2011 15:42:42      GABINETE DO DIRETOR GERAL   Aguardando confirmação de recebimento;
Enviado por Protocolo       Não disponível
 

 
No mesmo dia, sem que o Gabinete do Diretor-Geral houvesse confirmado o recebimento do Requerimento, esse Conselho Diretor, sem apurar coisa alguma, simplesmente exarou a Nota de Repúdio, adiante transcrita, (em rede colocaremos em azul).
 
Data de Publicação: 09/06/2011

NOTA À COMUNIDADE

Aprovada pela Resolução CD-063/11,

de 7 de junho de 2011.

O Conselho Diretor do CEFET-MG, em sua 379ª reunião, ocorrida em 07/06/2011, decidiu manifestar publicamente seu mais veemente repúdio às acusações feitas pelos servidores Rogério Helvídio Rosa, Rodrigo Penna e José Maria da Cruz em audiência na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, conforme noticiado em alguns órgãos de imprensa recentemente.


Os servidores, agindo com flagrante desrespeito à verdade, usaram instituições democráticas – a Assembléia Legislativa do Estado e sua Comissão de Direitos Humanos – para perpetrar denúncias infundadas, baseadas em um emaranhado absurdamente inconsistente de fatos e argumentos.


Além de agressivas e caluniosas em relação à direção da Instituição, as denúncias ofenderam toda a Comunidade Acadêmica, e em especial às representações estudantis, bem como a diversos alunos que também foram acusados de aliciadores e de uso indevido das redes sociais.


O Conselho Diretor entende que a atitude de atacar dessa maneira a Instituição que os acolhe mostra à sociedade oportunismo e leviandade, na tentativa de tumultuar, em proveito próprio, o processo eleitoral interno do CEFET-MG, em curso, momento de extrema importância para o debate qualificado na Instituição.


Conclama, por fim, ao debate ético, elegante e construtivo para a avaliação dos projetos institucionais em discussão, que serão legitimados nas urnas.
Conselho Diretor CEFET-MG
 
As acusações contidas na Nota de Repúdio são falsas. Ao exararem a referida Nota de Repúdio e divulgá-las no site do CEFET-MG, os Membros do Conselho Diretor, que as assinaram, enquadraram-se no Crime de Injúria e Difamação.
Estabelece o Código Penal:
 
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
 
.....
Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
 
Pena - detenção, 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
 
Em consequência, os Membros do Conselho Diretor que cometeram os dois Crimes, por força da Lei 9.784/99 são impedidos de atuar em processos que envolvem os Representantes.
Estabelece a Lei 9.784/99:
CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
        Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
        I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
.....
        III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
        Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
        Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
Nesse caso, a apuração requerida pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, e não realizada, deverá ser encaminhada ao MEC, para que sejam feitas as devidas apurações.
Como é sabido e notório, estabelece a Constituição Federal, no Art. 37,  que a Administração Pública Brasileira se rege pelos principais constitucionais da Legalidade, da Impessoalidade, da Moralidade, da Publicidade e da Eficiência, adiante transcrito:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

...
 
A Nota de Repúdio exarada pelo Conselho Diretor feriu, a um só tempo, os cinco princípios que norteiam a Administração Pública Brasileira.
Feriu o princípio da Legalidade ao deixar de fazer a apuração estabelecida na Lei 8.112/90, que dispõe:
Título V
Do Processo Administrativo Disciplinar
Capítulo I
Disposições Gerais
        Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
        § 1o   (Revogado pela Lei nº 11.204, de 2005)

        § 2o    (Revogado pela Lei nº 11.204, de 2005)

        § 3o A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

        Art. 144.  As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
        Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
        Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:
        I - arquivamento do processo;
        II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
        III - instauração de processo disciplinar.
        Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
        Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.
Certamente o Conselho Diretor não apurou porque não era do interesse do Diretor-Geral, Presidente do Conselho Diretor, que tal apuração fosse feita, uma vez que necessariamente teria de ser apurado o aliciamento dos alunos – muitos deles menores – para fazer a manifestação na Avenida Amazonas.
Feriu o princípio da Impessoalidade uma vez que a Nota de Repúdio fez menção à Denúncia feita à Assembléia Legislativa pelos três servidores, mas não fez menção ao aliciamento de alunos, inclusive menores, pela direção do CEFET.
Feriu o princípio da Moralidade ao colocar os alunos para protestarem contra as atitudes da Área Federal – MEC, MPOG, CGU – que buscam resguardar a moralidade da Administração Pública. Ou seja, os alunos foram colocados na Avenida Amazonas para defenderem as imoralidades praticadas pela direção do CEFET. Feriu o princípio da moralidade ao deixar de fazer a apuração requerida pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas.
Feriu o princípio da Publicidade ao fazer a divulgação da manifestação de Repúdio, sem, no entanto, divulgar o teor do Requerimento e a Ata da Reunião que lhe deram origem. Além do que, o direito expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos preceitua que seja dada a correta e pública informação a todos, particularmente aos alunos menores, até para que tomem consciência do possível aliciamento denunciado.
E, finalmente, feriu o princípio da Eficiência uma vez que, ao invés de fazer a apuração requerida e adotar as providências administrativas cabíveis, o Conselho Diretor simplesmente expediu a Nota de Repúdio, sem que fosse feita qualquer apuração.
Agora o Conselho Diretor é impedido de fazer qualquer apuração. Portanto, a competência para efetuar a apuração é do Ministério da Educação.
Os alunos do CEFET – que é uma Escola Pública Federal – foram aliciados, foram manipulados, para fazerem uma manifestação contra Órgãos do Governo Federal, inclusive contra o MEC.
Ora, os alunos estão no CEFET para estudar e não para participarem de manifestações contra Órgãos Federais em apoio às ilegalidades praticadas pela direção.
O Brasil é uma República Federativa, que constitui-se em Estado Democrático de Direito. Tem como fundamentos, entre outros, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, e tem como objetivos fundamentais, entre outros, construir uma sociedade livre, justa e solidária.
Os alunos vieram para o CEFET para estudar. Não podem, em hipótese alguma e sob nenhum pretexto, serem usados pela direção em manifestação contra o MEC.
Especialmente os alunos menores de idade, que de forma irresponsável e leviana, sem que tivessem conhecimento dos fatos, foram colocados na Avenida para se manifestarem contra Órgãos do Governo Federal.
O Diretor-Geral do CEFET, Senhor Flávio Santos, desde o início do primeiro mandato vêm se utilizando de terceiros, inclusive de servidores, para alcançar seus objetivos ilícitos.
Desta vez, foi mais longe: usou os alunos.
A conversa havida com o servidor José Maria da Cruz, em março de 2007, adiante transcrita (em azul na rede), não deixa dúvida.
 
ENTREVISTA
 
.............. Em, 15 / 03 / 2007 0  CD/1
(30min30s)
. José -   Em momento algum eu falei em entrar na Justiça, não. Tanto que eu me propus a  trabalhar com a Tânia. Eu me propus a trabalhar com ela no DP (Depto. Pessoal).
. Diretor – A segunda coisa.vai pra justiça. Vai brigar na Justiça, é briga ruim. Porque na  Justiça....
. José – Brigar na Justiça com relação à Defensoria Pública. Pretendo entrar com “Mandado de Segurança”.
. Diretor – Você sabe que não vai ganhar. isso é besteira, vou te contar porque não vai  ganhar.
. José – Você ta querendo dizer que a Lei que fala que é caráter irrecusável então não vai...
. Diretor – A Defensoria Pública pode entrar com....
. José – Eu sei, eu sou parte interessada..... eu não sou........ o direito é dela.
. Diretor – É...
.......
. Diretor – Outra coisa, justiça não entra nesse mérito, porque o dia que entrar, Zé Maria, acabou a autonomia de gestão... eu acho que essa situação...
. José – O senhor tá querendo dizer que aquela lei é inócua... não é isso?
. Diretor – É, eu tô falando que é inócua, não, pode ver, não é inócua. Você sabe disso, né...
. José – Especificamente na que fala que a Defensoria Pública, em caráter irrecusável pode requerer (...) servidor para complementar o quadro.
. Diretor – Você pode ir lá conversar....(...) administrativo....aqui ninguém tasca. No limite, vai lá no juiz,  pede audiência, argumenta verbalmente.... ai trata  politicamente, vai lá..... agora é o Tarso Genro, que tá na Justiça, sabia?
. José – Sei, Tarso Genro.
. Diretor – Eu conheço pessoalmente. Ôh, Tarso... tem um subordinado seu aí na Defensoria que ta encrespando no CEFET.... E aí?.... dá para falar com ele pra parar de  “encher  o  saco”? ... Na hora...
Outra coisa... vou ligar pro Eliezer, um gaúcho, também  Secretário da ADCEFET, converso  com ele, aqui, uma, duas vezes por semana. Eliezer, você é gaúcho, liga pro Tarso Genro, fala isso lá, o Chefe do Gabinete do Tarso Genro é gaúcho também, não é???, fala com ele pra falar com o cara da Defensoria Pública parar de” encher o saco”...  (33min15s)
 
 
........ Em, 26 /  03 / 2007  -  CD/2
(06min50s)
. José – Só prá gente encerrar essa questão da Defensoria. O senhor não acha...
. Diretor – Pra mim já ta encerrada. De minha parte tá encerrada...
. José – Pois é, mas a gente não tem nada oficialmente, né professor, com relação a essa, a  nossa saída tá definitivamente. Pois é, a gente não vai ter nada por escrito com relação a isso, professor, não? Porque a gente pediu ao senhor por escrito, num  processo, o senhor deve ter tomado conhecimento, o senhor falou, claro, essa  questão de não ir, aquela questão...
. Diretor – Esse, aí Zé Maria, esse é o tipo de coisa, só pra você saber, que eu vou usar toda  maldade possível, nesse tipo de ida proposta, eu vou usar o limite da  maldade.  
. José – Essa questão que o senhor falou que irá falar com o Ministro Tarso Genro.
. Diretor – Se for necessário eu vou até o Ministro Tarso Genro, por uma razão bem simples. Não ache que é pessoal contra o Zé Maria, não. Uma visão coletiva.
. Você já pensou se todo mundo ... sabe que o volume de trabalho aqui é violento,  né. Então, se a gente abrir a porteira aqui, nossa...
. José – Professor, mas o senhor não acha que em determinado ponto de vista, o senhor não  estaria, já que a Lei  fala que é irrecusável, o senhor não entende que poderia  estar  obstruindo a justiça de alguma forma não, professor, o bom andamento dela?...
. Diretor – Vai, e daí?
. José – Vai e daí?... os anseios do brasileiro, hoje, é justamente que a Justiça esteja  presente em  todos...
. Diretor – Entendeu?... se não tiver todos....
. José – Senhor não acha que...
. Diretor – Eu acho, mas como eu vou usar toda sacanagem possível, fico tranqüilo também... entendeu? Você tá entendendo porque eu tô fazendo isso?...
. José – Professor, isso não tem retorno?
. Diretor – Eu sou cabeça-dura demais, Zé Maria....não tem jeito, sabe porque, isso aí, é...não dá... Eu acho, sabe o que eu acho, tenho que brigar por salário aqui.... tem que  resolver as coisas aqui, aí o outro  órgão vai lá, os caras são “filhos-da-puta”,  Zé Maria...
. José – Claro o senhor colocou: “ ah, qualquer coisa eu vou falar com o Tarso Genro pra falar com o Defensor Público parar de encher o saco aqui.... a intenção da  Defensoria Pública é, justamente, obter  o bom andamento da Justiça e acho que a  função da  Defensoria é, justamente, essa, né....
. Diretor – Problema deles... problema deles.
. José – Então tá. ok...
. Diretor – Eles querem vagas e quer mais funcionários, perfeito, acho que devem....não  sou  contra, não...mas vai brigar no Ministério do Planejamento, igual a gente  briga.....
. José -   Eles brigaram e conseguiram a Lei, professor, justamente a Lei que fala do  caráter  caráter irrecusável...
  . Diretor -  Não.... mas é uma Lei sacana, uma Lei que fala que você pode ir lá na escola,  pode ir lá não sei aonde, e vai juntando o funcionário que você quiser...
. José – Professor, mas a Lei não fala, a Lei determina...
. Diretor – Tem tanta lei, aí Zé Maria, sabe, tá....  Então tá bom... Vê se esquece essa Defensoria.... pedi audiência ao juiz, no caso da Andréa, aí acho que só de pedir audiência já deu um parecer ... chegou sexta-feira, nem vi  ainda o parecer, mas negou liminar, negou mandado, negou tudo...É o primeiro  sintoma, liminar todo juiz concede, né...nem isso ele concedeu, entendeu?...
. José – Como o senhor falou, a questão é a Defensoria Pública tem que posicionar... se  realmente ela quer o servidor, ela tem que brigar na Justiça ...
. Diretor -  Se ela quiser entrar na Justiça contra mim, que entre..... Duvido!....
 
 
Desta vez a direção do CEFET extrapolou as medidas da Moralidade. Jogou os alunos contra o MEC e depois os Membros do Conselho Diretor contra os Representantes, entre os quais, um candidato ao cargo de Diretor-Geral.
 
 
Diante do exposto, os Representantes ROGÉRIO HELVÍDIO LOPES ROSA e RODRIGO PENNA requerem:
1)     A IMPUGNAÇÃO da Nota de Repúdio exarada pelo Conselho Diretor, datada de 09 de junho de 2011, em desfavor dos Representantes, de forma casuística e pessoal, sem que haja sido efetuada apuração alguma.
2)     Cópia do processo 23062.001551/11-70, aberto pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, que se encontra no Gabinete do Diretor-Geral e deu origem à Nota de Repúdio, objeto da Resolução CD-063/2011, bem como da Ata da 379ª reunião do Conselho Diretor, ocorrida em 07/06/2011, com identificação dos Membros presentes, para fins de instrução da Queixa-Crime a ser movida em desfavor dos conselheiros envolvidos.
3)     O encaminhamento do presente Requerimento e dos processos 23062.001551/11-70 e 23062.001651/11-14, para fins de instauração de Sindicância pelo MEC para que seja apurada a responsabilidade administrativa dos dirigentes do CEFET-MG em virtude de haverem aliciado alunos para fazerem manifestação na Avenida Amazonas, de deixarem de efetuar a apuração requerida pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, e, ainda, de haverem emitido a referida Nota de Repúdio sem que houvesse sido feita apuração alguma (os Membros do Conselho Diretor deverão se abster de se manifestarem no presente processo, sob pena de cometerem falta grave, conforme estabelece a Lei 9,784/99).
4)     A suspensão das eleições até que seja concluída a Sindicância a ser instaurada pelo MEC.
Cópia do presente Requerimento estará sendo encaminhada para a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e para o Ministério da Educação.
Pedem deferimento.
Belo Horizonte, 27 de junho de 2011.
 
 

ROGÉRIO HELVÍDIO LOPES ROSA
PROFESSOR – CANDIDATO
A DIRETOR-GERAL

RODRIGO PENNA
PROFESSOR