sábado, 19 de novembro de 2011

Debate em Timóteo

Recebemos email (da conta eleicaotimoteo@gmail.com) solicitando a divulgação de vídeos de debate na eleição para diretor em Timóteo. O que é sempre salutar, e democrático! Lembrando que na eleição para direção geral alguns candidatos sequer tiveram como participar dos debates no interior, pois não estavam dispensados das suas obrigações e aulas. Ao contrário de outros. Isonomia: zero!

Na era da tecnologia da informação, a instituição que se pretende Universidade Tecnológica  não conseguiu produzir debates em videoconferência... Estranho, não é? Este blog foi o primeiro a disponibilizar, on line, os debates, mesmo que de forma precária, apanhando ainda, e procurando melhorar. Veja que em Timóteo já capricharam mais! Parabéns! Os vídeos são curtos, e estão legendados.

É interessante notar os mesmos tipos de questionamentos: critérios para a comissão eleitoral, prazos, critérios para candidaturas... Enfim, as surpresas de sempre.

Seguem os vídeos. Uma pena constatar que, enquanto o mundo espera novidades, o que vemos é mais do mesmo. O avanço está em ver: antes, nem isto era possível! Ainda que devagar, melhora! E, como sempre acreditamos, o avanço começa assim: transparência.







sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Retaliando a oposição

Serra não teria feito melhor!

"Convite para a I Oficina de Elaboradores de Itens para o ENEM

De: BNI/CEFET-MG <...> 1 de novembro de 2011 00:03

Prezado(a) Professor(a) da Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Gostaria de iniciar essa mensagem agradecendo pela sua disponibilidade para conhecer e/ou colaborar com os trabalhos de elaboração de itens para o Banco Nacional de Itens (BNI), organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP).
O CEFET-MG, a partir da Chamada Pública 005/2011, foi convidado pelo MEC/INEP para ser pareceiro na Elaboração de Itens do BNI para montagem das provas do ENEM.
A Divisão Acadêmica da COPEVE assumiu a Coordenação desse Trabalho e montou uma equipe de
coordenadores e revisores nas quatro áreas do conhecimento (Ciências da Natureza, Humanas, Matemática e Linguagens), contando com a participação dos docentes que são parceiros na preparação de provas dos nossos Processos Seletivos.
Os Coordenadores das quatro Áreas e os Revisores foram capacitados pelo INEP em Brasília e, a partir então, esses ficaram responsáveis pela montagem das equipes de elaboradores para atender todas as áreas.
Conforme já é de seu conhecimento, no próximo dia 05.nov (sábado), de 08 às 17h e 30 min oferecemos no Campus I do CEFET-MG a I Oficina de Capacitação de Elaboradores. Para participar como elaborador do BNI você precisa ser capacitado nessa Oficina. Os trabalhos de elaboração serão realizados durante o ano de 2012 e , caso você tenha alguma dúvida, poderá esclarecer durante esse evento. A participação na Oficina não implica na obrigatoriedade para elaborar itens, mas para ser elaborador faz-se necessário ser capacitado.
É importante informar que esse é um serviço extra que será remunerado pelo INEP e não prevê a liberação de encargos didáticos, diárias e nem passagens/transporte para realizá-lo. No entanto, você poderá incluir essa atividade na sua planilha de encargos didáticos no item Diretoria de Extensão, com a modalidade de participação em projetos de extensão com recursos externos.
Em anexo estou enviando, além da programação, uma cópia da Matriz de Referência e dos cadernos de provas do ENEM 2011.
Para quaisquer dúvidas estou a disposição.
Att.,
--
Prof. Janice Cardoso Pereira Rocha
Coordenadora Geral dos Trabalhos para o BNI
Divisão Acadêmica/COPEVE
CEFET-MG"


"Reconsideração do Convite:I Oficina de Capacitação de Elaboradores do BNI
De: BNI/CEFET-MG <...>
Data: 3 de novembro de 2011 22:21
Prof. Rodrigo Penna!
Peço, por gentileza, que desconsidere o convite para a I Oficina de
Capacitação de Elaboradores do BNI, erroneamente enviado em 31.out.2011.
Atenciosamente,
--
Prof. Janice Cardoso Pereira Rocha
Coordenadora Geral dos Trabalhos para o BNI
Divisão Acadêmica/COPEVE
CEFET-MG"

"Rodrigo Penna <professorrodrigopenna@yahoo.com.br> 3 de novembro de 2011 23:58
Para: ... BNI/CEFET-MG, ...
Senhoras(es),
gostaria de uma explicação simples, e direta...
Até para evitar mal entendidos.
Após receber convite, copiado abaixo, estou sendo "desconvidado"?
Se entendi bem, seria isto?
...
Grato pelos esclarecimentos.
Atenciosamente,
Rodrigo."


"BNI/CEFET-MG <...> 4 de novembro de 2011 15:25
Para: Rodrigo Penna <professorrodrigopenna@yahoo.com.br>
Prof. Rodrigo Penna!
Isso mesmo é para desconsiderar o convite anteriormente feito.
Att.
Prof. Janice Cardoso"


"Rodrigo Penna <...> 4 de novembro de 2011 14:57
Para: BNI/CEFET-MG, ...
Senhoras(es),
tendo solicitado esclarecimentos a respeito de tão inusitado aviso...
recebo confirmação, através de colegas, de meu desligamento compulsório do BNI/Cefet.
Todos sabemos exatamente as razões que levaram a tais atitudes.
Recordando... Durante a recente campanha eleitoral interna, fui e sou da oposição e fiz abertas críticas à Copeve e à condução do BNI/Cefet. Lembrando que liberdade de expressão é garantida constitucionalmente, não conspirei nos bastidores.
Transformaram-me, sem que eu sequer pedisse ou sugerisse, em coordenador de área para depois boicotar, sonegando qualquer informação sobre o processo. O que me fez, sempre abertamente, desligar-me da coordenação espontaneamente.
Porém, jamais manifestei intenção de não participar mais do BNI. Ao contrário! Lembrando que fui selecionado pelo próprio Inep, em concurso público com milhares de inscritos, não por critérios de compadrio ou afinidades políticas. E, pelo visto, o Inep reconheceu meu trabalho, tendo-o utilizado e me convidado várias vezes, até para outros exames além do Enem.
Já me excluíram da capacitação para os revisores em Brasília, preferindo critérios outros que não a experiência comprovada em Lattes, única no Cefet, ao que parece. Agora, no mínimo a deselegância de convidar para posteriormente "desconvidar" para a simples elaboração de itens. Contradizendo as próprias condições do suposto convite: "Os Coordenadores das quatro Áreas e os Revisores foram capacitados pelo INEP em Brasília e, a partir então, esses ficaram responsáveis pela montagem das equipes de elaboradores para atender todas as áreas."
Evidentemente, até me precavendo de outras possíveis retaliações futuras, posto que tais fatos não podem ser interpretados de outra forma, comunico, sempre clara e abertamente, que darei ciência tanto ao MEC quanto ao Inep, inclusive pelos canais oficiais, das atitudes ora tomadas contra mim, explicitamente.
Atitudes similares foram também denunciadas na campanha, e agora os fatos só fazem reforçar que tais denúncias possuíam fundamentos.
Choca e surpreende perceber que os autores de perseguições explícitas, como esta, entre outras, fiam-se na certeza da inconsequência de tais atos. Parecem não se dar conta do desgaste institucional que isto provoca.
Assim, não cometerei outra deselegância que seria comparecer onde não sou convidado. Absolutamente não recomendo que ninguém o faça em solidariedade. Honrando-me estarão aqueles que comparecerem e fizerem o melhor trabalho possível, o que eu mesmo faria. Atitudes deveriam ter sido tomadas antes, não agora, até porque alguns tinham plena consciência do que estava por vir.
O que denigre a imagem do Cefet não é tornar público tais atos lamentáveis. O problema reside nos atos, em si.
Atenciosamente,
-------
Professor Rodrigo Penna."

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resposta à outra mensagem do Fala-Cefet

Tomei conhecimento da nova postagem que o Professor Juracy fez no Fala-Cefet.
Não entendi.

Ele disse que recebeu “de uma amiga um link para um blog de nome acho que "justiça cega"”.
Não entendi.

Há mais de 120 dias estamos com o blog. Ele deveria ter pleno conhecimento. Gerou dezenas de milhares de visualizações. E, como o Professor Juracy diz, o mesmo “já tinha postado e publicado outras vezes a mesma questão.” Assim, para muitos não deve ter sido sequer novidade. Não para todos.

Postamos realmente no blog matéria que ele publicou no Fala-Cefet.
Diz o Professor Juracy que a publicação que fizemos colocou o texto “fora do contexto geral”. Apenas transcrevemos. Os motivos que levaram o Professor Juracy a fazer tal publicação não estavam no texto. Portanto, limitamo-nos a transcrevê-lo por tê-lo achado bastante interessante.

Além disto, trata-se de matéria divulgada por um ex-presidente da Fundação. Assim sendo, por alguém que fala com conhecimento de causa.

Não explicamos de onde e porque motivo o Professor Juracy haver escrito o texto, nem contra o que ou a localização no tempo, porque não se sabia. Com relação ao “título bombástico e pernóstico ao estilo do "Ratinho" mais estes folhetins que escorrem sangue se forem espremidos”, não foi essa a intenção. Apenas interpretamos como “sujeira”, palavra exata que usamos na ocasião, os “desvios de recursos” da FCM, a “contabilidade imprópria (cerca de 1,4 milhões)” em proveito de funcionários públicos, alguns na ativa, “ao invés de ações e defesa do CEFET simplesmente a ata não” ser “redigida/aprovada”, abafar “o caso”, os “desvios” em projetos, a reconstrução de documentos para “ajeitar o projeto”, o nada fazer a respeito por funcionários “responsáveis” citados nominalmente, o desvio por parte da direção “para uma conta da FCM durante os inícios da construção dos prédios em Divinópolis” de “cerca de 1 milhão de reais, sem contrato”. Trechos extraídos do texto dele. O Professor Juracy talvez tenha razão: pode ser que “sujeira” não seja a palavra adequada em tais situações, e há outra mais em moda. Observar, então, que alteramos o título para “Matéria divulgada no Fala-Cefet”, por sinal exatamente o mesmo que a mesmíssima publicação teve em outro blog, estranhamente sequer citado pelo Professor Juracy: http://acrisedocefet.blogspot.com/2011/06/materia-divulgada-no-fala-cefet.html . Parece que o problema se localiza apenas neste blog.

Causou-nos estranheza a solicitação feita pelo Professor Juracy, via Fala-Cefet, para que os donos e autores do blog se apresentem, pois, reiterando, ele deveria saber que o blog é nosso. E não perguntou aqui, no blog.

Com relação à correção do título, não há problema algum. Basta que ele encaminhe o título que gostaria que constasse e refaremos a publicação com o título que ele quiser. O importante não é o título, é o conteúdo com denúncias gravíssimas por ele publicado. Ele mesmo afirma a gravidade.

E ele pode, inclusive, indicar, se julgar conveniente, o “"lócus" e destino precisos e delimitados” do seu texto. Sem problema algum. Lendo o blog, todos os comentários, inclusive críticos e anônimos, foram publicados. Não nos lembramos de ter recusado nenhum.

Com relação à afirmação que ele fez de que no texto “parece que eu ataco a Fundação CEFETMINAS ou pessoas que a conduzem ou conduziram comigo”, somos obrigados a dizer que parece mesmo. É isto o que se pode depreender da leitura. Mas não por um simples título de postagem, porém pelo teor dos fatos, que comprometem pessoas e instituições, e que ele mesmo descreveu. E que, conforme ele mesmo disse, já o havia postado outras vezes.

Diz ele que não aceita e nem admite. Não aceita e não admite o quê? Pois se foi ele mesmo quem postou?

Diz que CEFETMG e FCM são coisas sagradas para ele e que os funcionários e diretores que trabalharam lá com ele e permanecem têm todo seu carinho e admiração. Ora, não é só por parte do Professor Juracy. Mas, por todos nós. Inclusive os novatos. E por que não? Afinal, carinho e admiração não implicam em cumplicidade e conivência com malfeitos, muito antes ao contrário. É por isto que absolutamente não achamos conveniente que paire qualquer dúvida tanto sobre o Cefet-MG quanto sobre sua Fundação, de natureza ética muito menos sobre irregularidades envolvendo dinheiro público eventualmente cometidas. É exclusivamente neste intuito que damos publicidade e transparência, registrando os fatos, que não foram criados por nós. Ainda que a nosso ver, repetimos, muito graves. O que, aliás, não passa da mais fundamental obrigação de qualquer funcionário público. E até pelo “desafio” que o Professor Juracy fez, o que dá a entender que os referidos fatos ainda carecem de apuração.

O mais curioso de tudo é que a divulgação no blog foi feita no dia 26 de Junho de 2011, portanto há mais de 100 dias. Depois disso, nós e o Professor Juracy já estivemos juntos várias vezes, duas delas em companhia do Deputado Durval Ângelo, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da AL-MG, e que vem se empenhando para que todas as questões levantadas no Cefet e na Fundação sejam devidamente esclarecidas. Já estivemos, inclusive, juntamente com o Professor Juracy, com a responsável pela Curadoria das Fundações. E, curiosamente, só agora, depois de quase quatro meses, o Professor Juracy resolveu se opor à publicação feita no blog. A postagem que de forma objetiva vai de encontro ao manifestado por ele: “levar esta mensagem assinada por mim a uma autoridade administrativa, e/ou dar ciência a qualquer uma delas.” Dar ciência implica necessariamente em dar publicidade, pois a coisa pública assim o exige.

Tudo bem. É um direito inquestionável dele. Além do mais, quem não deve e nem vive na zona sombria da ética”, não deve temer também qualquer publicidade. Tampouco precisa se retratar. Afinal, uma vez tornado público para centenas de pessoas de um grupo, além de “outras vezes”, nada impede que também se publique algo como “tomamos conhecimento através do Fala-Cefet”... Tirando a palavra “sujeira”, que colocamos no título, o cabeçalho da mensagem deixa cristalina a fonte exata. Uma coisa era certa para nós: limpeza é que não eram os fatos.

Com relação ao pedido reiterado do Professor Juracy sobre os autores e donos do blog, continuam sendo os de sempre, nós, nominalmente, Professores Rodrigo Penna e Rogério Rosa. Nossos telefones continuam sendo também os mesmos, através dos quais, além de pessoalmente, ele tem se contatado conosco. É só nos telefonar de novo. Não é preciso postar no Fala-Cefet para pedir uma resposta que ele já deveria saber e que, em caso de qualquer dúvida, é só nos telefonar, como ele já fez de outras vezes e nós também a ele.

Finalmente, postando esta resposta viemos dizê-lo que, com relação à publicação feita, faremos o que ele achar melhor. Se quiser que se exclua a postagem, excluiremos. Se quiser que a postemos com outro título, excluiremos e o faremos com título e explicações escolhidas por ele. E que, evitando qualquer tipo de constrangimento ou inquietação que qualquer postagem nossa nele provoque, de agora em diante não publicaremos nenhuma outra postagem integral que eventualmente ele faça no Fala-Cefet, a não ser esta última solicitação de esclarecimentos postada, que ensejou a atual resposta. A menos que nos envie solicitação por escrito a este respeito.

Acreditamos assim ter esclarecido a todos os questionamentos.

Outra mensagem divulgada no Fala-Cefet

----- Mensagem encaminhada -----
Para: "fala_cefet@yahoogrupos.com.br" <fala_cefet@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011 18:21
Assunto: [ FALACEFET ] autoria de blog
“Prezados colegas do Falacefet
Recebi de uma amiga um link para um blog de nome acho que "justiça cega".
Na página aberta consta transcrito um texto que escrevi e publiquei abertamente no falacefet, sobre assuntos que julgo não terem sido tratados nem na forma legal correta, nem de forma ética pela direção do CEFETMG. Mas já tinha postado e publicado outras vezes a mesma questão. Não acrescentei novidades e mantenho o que disse.
O motivo de eu ter postado de novo naquele momento foi bem claro: Um servidor, na ânsia de agradar à realeza, e com foros e habilidades de escrita mais incisivas, havia escrito texto atacando servidores que talvez não se sentissem em condições, não quisessem, ou se sentissem pressionados em relação a responder no mesmo tom agressivo.
Me pareceu desrespeitoso e até mesmo s.m.j, uma forma de pressão e assédio, pois estávvamos a poucos dias da escolha do diretor geral..
Publiquei fatos graves, e desafiei o autor a quem eu respondia, e nem conheço (sem procuração de ninguém) a cumprir a lei. Levar meu texto a quem de direito para que a autoridade me mandasse provar, rtetratar--me ou me submeter a processo administrativo.
Deixei minha opinião: 
A de que todo mundo (da direção, da realeza e dos puxa-sacos e oferecidos para cargos) se fingiriam de mortos, e que puxariam até talvez mesmo a sua orelha, todos morrendo de medo da aterrorizante "exceção da verdade". Quem deve e vive na zona sombria da ética, morre de medo desta figura jurídica: "exceção da verdade".
Que nada mais é do que quem falou se defender provando que nada fez de mal, ou desafiou punição, pois simplesmente a verdade está com ele.
Mas este blog põe meu texto fora do contexto geral. Não explica de onde e porque eu escrevia, nem contra o que ou a localização no tempo. Além de colocar um título bombástico e pernóstico ao estilo do "Ratinho" mais estes folhetins que escorrem sangue se forem espremidos.
Portanto venho, pública e humildemente pedir para que os donos e autores do blog se apresentem e justifiquem ou corrijam a desconexão do título (opinião dos autores do blog) com o meu texto que tinha "lócus" e destino precisos e delimitados.
Posto como está parece que eu ataco a Fundação CEFETMINAS ou pessoas que a conduzem ou conduziram comigo, e isto eu não aceito nem admito. CEFETMG e FCM são coisas sagradas para mim, e os funcionários e diretores que trabalharam lá comigo e permanecem tem todo meu carinho e admiração. Quanto aos novos e que não conheço, não tenho nenhum dado para avaliar, então, previamente, confio neles, pois são colegas e parceiros de quem confio e conheço. Dou a todos de plano o meu apoio e respeito.
Faço este pedido aqui porque há ligação de certa forma entre blog e falacefet, pois o texto foi postado no falacefet. Foi lido e copiado, ou foi encaminhado.
peço então também, que caso alguém saiba me informe os autores e donos do blog. Pois eles lá não se identificam. Não identifiquei na página o responsável ou responsáveis pelo mesmo.
Certo da atenção apoio e ajuda, agradeço antecipadamente.
atenciosamente
Juracy Ventura”

domingo, 2 de outubro de 2011

Insolúvel imbróglio dos substitutos


Estávamos em aula quando uma aluna, representante, pediu-nos para fazer um comunicado à turma. Deixamos, claro! Segundo ela bem informou, houve uma reunião com a direção do Cefet-MG na qual os alunos foram comunicados de que o calendário escolar seria suspenso caso o MEC não autorizasse a contratação de (mais!) professores substitutos. Para suprir a conhecida carência do centro. Lembrando que há turmas sem professor desde o início do ano letivo! Por sorte e por responsabilidade do MEC, conforme inclusive já dissera muito antes o Ministro, publicou-se portaria autorizando várias instituições a contratar mais professores. Observem como o caso do Cefet, especificamente, destoa das demais. Mais 106 professores! 5, 10 vezes mais que o necessário para outras instituições!

Espanta-nos que ainda continuemos tratando o MEC como inimigo: na base a pressão e da ameaça! “Se não derem os professores, vamos parar!” Ameaçamos parar uns 10 mil alunos, afetar dezenas de milhares de pessoas! Ouvimos que ainda alguns queriam parar a Av. Amazonas, outra vez! Quando, recordemos, o próprio Ministro Hadadd já assinalava em alto e bom som que o Cefet se encontrava irregular (caso queira, ouça), isto ainda em Maio/2011! Época em que a própria direção mobilizava alunos para invadirem a Av. Amazonas! Estando o Cefet com um número de professores substitutos muito maior que a Lei permite (antes 10%, a partir deste ano 20%). Segundo a SETEC-MEC, 84% de substitutos no Ensino Superior, um atentado ao bom senso!

Pergunta que o MEC, o Ministério do Planejamento, os órgãos de controle como a CGU e o TCU ainda não responderam: quem é responsável pela irregularidade? Afinal, se o Cefet se expandiu sem planejamento, ultrapassando o limite da Lei assim que atingiu 11% (era 10%) e agora nem dobrando para 20% o limite de substitutos conseguimos nos enquadrar, alguém deveria ser responsabilizado. Foi a direção quem descumpriu a Lei? O Planejamento não sabia? Nem o MEC? O MEC autorizou o descumprimento da Lei? Constatado o percentual de cerca de 60% de professores substitutos, o triplo da Lei atual, ficará por isto mesmo? Aconteceu por acaso, e tudo bem? A Lei é flexível, e pode ser descumprida, sem problemas nem punições? Se for assim, mal exemplo...

O Cefet ainda terá, quer queira quer não, um crescimento vegetativo. Mesmo que não se expanda mais nada! Afinal, novos cursos foram abertos e a cada semestre haverá necessidade de novos professores, novos técnicos administrativos, nova infra-estrutura. Para as novas disciplinas. Continuaremos contratando substitutos acima do que a Lei permite? Como iremos nos enquadrar na média aluno/professor da rede federal, já que estamos bem abaixo? Ao negociar exclusivamente com a direção, deixando de fora milhares de interessados, técnicos, professores e alunos, só podemos esperar sermos comunicados das decisões tomadas. E, cumpra-se!

Mesmo que se autorizasse hoje a contratação de mais 100 professores efetivos, o que é muito, ao que parece, a situação não seria resolvida. Ao final do ano teremos o vencimento de uma série de contratos de substitutos. O que o Cefet fará: vai ameaçar o MEC outra vez, cogitando suspender o calendário, invadir a Av. Amazonas? Não parece o melhor caminho... Viver em pé de guerra! Com cursos precarizados, abertos sem professores efetivos, demandando a recepção de mais alunos, mais salas de aula, mais funcionários... E ventilou-se abrir mais! O delírio!

Temos graves problemas pela frente. Ao que tudo indica, a serem resolvidos sem debate, sem discussão e sem transparência. Decisões serão tomadas, negociações feitas com o MEC, o que pode aumentar a carga horária geral. E estranho é que em muitos casos esta carga horária não parece menor que no restante da rede federal. Basta perguntar quantas aulas seus professores conhecidos, que trabalham em outros lugares, dão. E verá que não dão mais aula do que no Cefet vários professores dão. A menos... Que haja muitos professores no Cefet com muito menos aulas do que deveriam dar! Só o MEC poderia dizer, pois tem acesso aos dados. E a direção não explicita os números porque não quer.

Pelo menos, uma notícia boa! Os problemas de segurança que registramos parecem estar sendo levados, agora, mais a sério!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tecnologia da Informação



Os professores dos campus I e II, em BH, receberam uma importante ferramenta de trabalho: 1 netbook (+ um mouse + uma trava kensington + uma maleta). O modelo distribuído foi dos mais modernos, um Dell Latitude 2120. 2G, HD de 250G, emborrachado, bateria dura muitas horas. Na nota de recibo de patrimônio público, que cada um devidamente é obrigado a assinar, claro, consta um valor de R$1.750,00. Promessa feita há muitos e muitos meses, agora de fato chegou.

Algumas considerações que somos levados a fazer a respeito. A primeira é que não fizemos uma preparação para sua efetiva utilização. Qual a estratégia do uso da informática como ferramenta de ensino-aprendizagem? Nenhuma. Temos a máquina, e aí, como usar? Quando usar? O que fazer com ela? O que de fato acrescenta? Temos material pronto e on line? Vamos produzir? Se é um consenso que as ditas novas Tecnologias da Informação são sim ferramentas fundamentais na Educação do séc. XXI é também consensual que ter o computador não basta! Aliás, diga-se de passagem, muitos dos professores já tinham seus próprios notebooks e, neste caso, mais um não muda nada.

Na recente campanha para diretor geral foi prometido, em alto e bom som, nos debates, pelo candidato vencedor, WiFi para Agosto. Agosto já passou. Setembro já lá vai... Se for tomar por base o tempo entre a promessa dos netbooks e sua entrega, podemos esperar a rede para o final do ano que vem, quem sabe? Isto porque “já estava licitado, contratado para fazer o serviço”. A rede atual mal suporta os computadores que o Cefet já tem. Lembrando que os alunos não têm direito, ainda, ao acesso à wireless e que esta praticamente não pega no centro, sinal bem ruim e olhe lá. Fizemos um teste, outro dia: cercando o sinal nos poucos pontos em que ele é bom, download a 10kBps, nem podemos considerar uma banda de fato larga.

Poderíamos também ter escolhido um modelo mais barato, por mais que o que recebemos venha com suporte técnico da própria Dell (isto supomos, já que a nota assinada só traz garantia de um ano), Windows 7 e Office. O preço de R$1.750,00 paga bons notebooks, bem mais poderosos! Eis um exemplo de netbook (figura abaixo), a R$617,65! Pior, sem dúvida. Mais lento, Linux (o governo incentiva software livre), mas 10’’, básico, e se presta ao que se presta um netbook: ser leve, fácil de transportar, acessar a internet e servir para aulas multimídia! E a onda agora é tablet! Sem contar que o que recebemos foi comprado com o dólar mais barato que está hoje. Em grande quantidade, o que deveria baratear o preço ainda mais. Trava(!), maleta, mouse, Ruindows? Quem quisesse poderia se virar, né! O MEC foi recentemente elogiado pela Presidenta Dilma devido ao seu sistema de compras eficiente, econômico e que evita fraudes. Talvez a intermediação da empresa Cimcorp, que parece prestar vários serviços aos Institutos Federais, tenha encarecido um pouco. Ou não era melhor comprar direto da Dell, pelo volume? Não sabemos. Sabemos é que, pela metade do preço, poderíamos atender o dobro de professores!



Enfim, temos um netbook para usar. Agora, cabe aos professores correrem atrás de usá-lo com eficiência! Para que não vire um brinquedinho guardado em casa! Se a rede sem fio ajudasse, facilitava muito! Já que não tem sido difícil reservar um projetor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PROPOSTAS PARA O CAMPUS I


Direitos e Deveres Humanos
  1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
  2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
PROPOSTAS PARA O CAMPUS I
* Estabelecimento da Ouvidoria
* Aperfeiçoamento da Comunicação Institucional
* Modernização e democratização da Gestão e melhoria dos fluxos administrativos
* Informatização dos processos de divulgação e acompanhamento das atividades
* Articulação de áreas estratégicas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão e de seus componentes internos
* Desenvolvimento de relações e ações de parceria com outras Unidades e Diretorias Administrativas, em especial a Unidade e Diretoria do Campus II
* Aprimoramento e estabelecimento da Segurança Patrimonial e Disciplina Escolar
* Integração administrativa das Coordenações e Departamentos 
* Aprimoramento e atualização curricular dos Cursos
* Estabelecimento do caráter humanístico e tecnológico dos Cursos
* Inclusão digital acadêmica e administrativa
* Implantação didático-pedagógica da ferramenta educacional digital (“Tablet”) para todos
* Expansão de ambientes de informática
* Plano de Capacitação e Atualização de Docentes e Servidores Técnico-Administrativos
* Política de aproximação da Comunidade Cefetiana interna e externa
* Utilização das dependências físicas para Atividades Comunitárias e Assistenciais da Comunidade Cefetiana * Revitalização do Setor Audiovisual
* Implantação da TV CEFET-MG
* Cine-clube e Ciclos de Palestras sobre Tecnologia, Comportamento, Relações de Trabalho, Sindicalismo, Normalização, Legislação, etc.
* Estabelecimento de Convênios variados e intercâmbio profissional e empresarial (Google, FIEMG, FAPEMIG, CETEC, Instituições do Sistema S, CRQ, CREA-MG, MXT, SEBRAE, FIAT, Sindicatos e Escolas Sindicais, UFMG, Instituições de Normalização Técnica, BHTrans, Prefeitura de Belo Horizonte, etc.)
* Participação no Plano Diretor de Obras de expansão das instalações físicas do Campus I (gabinetes, salas de aula, estacionamento, etc.)
* Fortalecimento do Setor Pedagógico
* Plano de economia de energia elétrica
* Discussão do Plano Nacional de Educação
* Incentivo às atividades esportivas e sócio-culturais
* Participação em ações voltadas ao Passe Livre
* Policiamento externo preventivo e ostensivo
* Reformular a Política de Registro Acadêmico e Escolar
* Estabelecer e capacitar Equipe Itinerante de Manutenção em equipamentos de informática
* Valorizar e intensificar o relacionamento com a Comunidade Cefetiana Externa, principalmente Pais de estudantes
* Promover o debate sobre questões ligadas aos Cursos Técnicos, de Graduação e de Pós-graduação
* Estabelecer nova e moderna dinâmica de infra-estrutura administrativa com a efetiva participação de Servidores Técnico-Administrativos
* Promover o estabelecimento e a ampliação do Serviço Médico e Odontológico Preventivo e de Urgência
* Viabilizar a democratização do acesso aos Cursos
* Desenvolver Programa de qualificação, capacitação e valorização de Servidores com efetiva melhoria do local e das relações de trabalho
* Promover programas de Educação a Distância
* Batalhar pela verdadeira autonomia administrativa e financeira do Campus I em relação à Direção Geral. Queremos parceria e sinergia, não subserviência
“Quando a ignorância é a felicidade, é loucura ser sábio”

Eleição a toque de caixa


Prezado Cidadão Eleitor e Cidadã Eleitora.
O Processo de Consulta por Eleição para escolha do Diretor da Unidade Administrativa I do CEFET-MG teve sua definição e aprovação realizadas pelo egrégio Conselho Diretor na 375ª Reunião em 29 de Março de 2011 e na 376ª Reunião em 08 de Abril de 2011, após ampla consulta à Comunidade Cefetiana do Campus I. A seguir apresentamos trechos e itens das Atas correspondentes às citadas reuniões.
Curiosamente esta Eleição de Diretor da Unidade Administrativa I foi somente comunicada oficialmente à Comunidade Cefetiana em 27 de Junho de 2011 em página eletrônica ao final do 1º Semestre Letivo, em pleno Processo de Consulta por Eleição para escolha do Diretor-Geral e com as férias às portas. Além disso, nesta página eletrônica consta ao final o seguinte texto (http://www.cefetmg.br/noticias/2011/06/noticia0041.html):
Têm direito ao voto docentes e técnicos-administrativos do quadro de pessoal ativo e permanente do CEFET-MG, lotados no Campus I e nas unidades relacionadas, na data da eleição, e membros do corpo discente, regularmente matriculados, cuja coordenação do curso esteja localizada no Campus I.
Nestes termos, em que sublinhamos para destacar os recorrentes casuísmos, cabe a indagação:
Quais Coordenações não estão localizadas no Campus I? E quais possuem estudantes no Campus II tendo aulas com docentes lotados no Campus I? Estes estudantes não votariam? Eles votaram na Eleição da Unidade Administrativa II? O registro escolar destes estudantes está em qual Unidade? Será que os estudantes dos Cursos Técnicos de Informática, de Eletrônica, de Redes de Computadores e de Edificações da Modalidade EBTT não poderão votar? Será que os estudantes que têm aulas no Prédio 12, localizado na Unidade Administrativa II, mas que possuem registro escolar na Unidade Administrativa I, não poderão votar?
Que o egrégio Conselho Diretor responda, já que as Regras Eleitorais Oficiais não foram devidamente divulgadas e definidas, nem mesmo para a Comissão Eleitoral deste Processo de Consulta por Eleição para escolha do Diretor da Unidade Administrativa I do CEFET-MG.
Outro aspecto a ser observado está relacionado à celeridade de tal Processo de Escolha. A composição da Comissão Eleitoral foi comunicada em 05 de Agosto na página eletrônica do CEFET-MG (http://www.cefetmg.br/noticias/2011/08/noticia0008.html). As inscrições foram definidas para 08 e 09 de Agosto, a homologação das inscrições para 10 de Agosto, sendo que o resultado foi apresentado na página eletrônica oficial do CEFET-MG ao final da tarde (http://www.cefetmg.br/noticias/2011/08/noticia0016.html). Assim, para os menos avisados e “chegados”, o Processo de Campanha Eleitoral teve início nesta data e será finalizado no dia da votação em 18 de Agosto. É muito interessante. Praticamente e somente no máximo 06 (seis) dias letivos úteis de campanha, lembrando que em Belo Horizonte-MG foi feriado na segunda-feira dia 15 de Agosto. A considerar esta proporção de tempo para o Processo Eleitoral da Unidade Administrativa I, qual deveria ter sido o Período Eleitoral para Escolha do Diretor-Geral por Eleição, considerando as outras Unidades Administrativas capilarizadas pelo Estado de Minas Gerais?
Para finalizar, até agora, não foi previsto qualquer debate oficial entre os candidatos homologados no Processo de Consulta por Eleição para escolha de Diretor de Unidade Administrativa I do CEFET-MG. Provavelmente o referido debate não ocorrerá... Nesta corrida eleitoral insana, vários são os fatores que por “coincidência” conjunta inviabilizam e esvaziam a participação da Comunidade Cefetiana da Unidade Administrativa I.
Vejamos como será o Processo de Votação e de Apuração... Parece tudo muito bem planejado! O esforço para superar o continuísmo equivocado é colossal, é hercúleo. Somente os imortais...
No Contexto Eleitoral do CEFET-MG dos últimos tempos, não há Respeito quanto ao pressuposto básico do Estado Democrático de Direito em que temos o direito a ter Direito e para tanto é necessária nossa Participação no Espaço Público em que se busca este Direito através do debate. Verdadeira conquista cidadã.
Melhor “sorte” para as Unidades Administrativas IX (Nepomuceno) e X (Curvelo) do CEFET-MG.
Não sejam estes os exemplos da próxima Gestão Administrativa Geral do CEFET-MG.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nova candidatura


O professor Rogério Rosa teve sua candidatura a diretor do Campus I homologada, junto a outras 4 candidaturas.

Em outra eleição “a toque de caixa”, após a tradicional rodada de boatos, típica, publicou-se na página do Cefet na sexta, 5/8/11. Inscrições até terça, dia 9 com eleição na quinta próxima, dia 18/8/11.

Sem debates, homologa numa quarta, elege-se 8 dias depois, numa quinta-feira.

Qual campanha?

Quais propostas?

Se aparecerem, propostas relâmpago nesta eleição “the flash”, como discuti-las com a comunidade escolar e em geral?

E as otras cositas más, como turmas que no momento estão simplesmente sem CINCO de seus professores?

Isto mesmo: estão sem cinco professores... Já temem precisarem de um ano a mais para conseguir repor todas as aulas... Pois algumas disciplinas não são dadas desde o começo do ano!

Os chamados professores temporários, seleção em curso, podem não ser suficientes para resolver este, entre outros muitos e graves problemas. Pelos números da própria Setec/MEC, poderíamos ter 136 professores substitutos (20%, conforme MP aprovada em 9/6/11).

Como já temos inúmeros, e nem sabemos quantos, professores substitutos atuando, o MEC autorizou mais estas duas seleções: 15 vagas e 67 vagas?

Se o próprio MEC diz: “A média professor/aluno do Cefet-MG é de apenas 14 alunos por professor, a mais baixa relação da rede federal, o que demonstra ser desnecessária a contratação de professores substitutos nesta proporção.

A quantidade de aulas por professor vai aumentar, desagradando a todos os professores? Vão deixar para lá, alunos sem aula, tudo bem?

Este é um único exemplo do tamanho do problema. Em uma mísera semaninha, quase nada será discutido, muito menos resolvido...