domingo, 26 de junho de 2011

Discutindo propostas 3: a inclusão

Ao final desta postagem, observe aos 9min30s do vídeo 8 do debate do sindicato. Aliás, notamos que ao picar em pedaços de 15min, o programa dessincronizou som e imagem! Nosso candidato ROGÉRIO ROSA CHAPA 6, Moralização e Democracia, faz uma grave denúncia: teve notícia de que estaria ocorrendo narcotráfico dentro das instalações do Cefet, Campus II. E como ele ficou sabendo de coisas tão graves?

Ao contrário de outros candidatos, Rogério Rosa CHAPA 6 andou pelas noites cefetianas, conversando intensamente com alunos e funcionários nos Campus I e II.  A respeito de tudo, inclusive dos problemas do Cefet. Desde funcionários mais humildes, faxineiros, porteiros, terceirizados, passando por alunos de vários cursos! Afinal, a democracia que propomos inclui justamente isto: igualdade, no tratamento, na lida, no respeito e na consideração! Por todos, sem distinção!

Nestas conversas, soube que nosso Campus II, escuro como é, cheio de árvores, andou escondendo narcotraficantes, cuja movimentação foi vista e presenciada por alunos! Sabemos da proximidade de um grande aglomerado, onde existe problema de narcotráfico, infelizmente. Qualquer lugar na cidade, zona norte, zona sul, tem problemas de tráfico! Como o tráfico e as drogas são problemas graves da sociedade, e o Cefet tem milhares de alunos, precisa estar atento a este problema, também!

No Campus I, soube-se pelos alunos de vários casos de assaltos à noite! Vários e vários: alunos disseram! Segundo eles, não souberam informar direito, há alguma instituição próxima, escola, entidade, que atende a menores infratores, ao que parece, e cujo horário de saída é próximo ao do Cefet! Estes infratores estariam esperando alunos do Cefet para assaltá-los!

E como jamais fomos sequer informados destes gravíssimos problemas? Nossa máquina de propaganda não se preocupa com estes “detalhes”! Esperamos que providências concretas sejam é tomadas, no sentido de dar mais segurança a todos!

Com a recente tragédia em escola carioca, ouvindo os especialistas em segurança, acreditamos que o Cefet não avançou justamente no ponto que, segundo estes especialistas, é fundamental para minimizar estes problemas: a inclusão! Uma das principais propostas deste governo, tão atacado por este grupo de apoio à direção! Aliás, grupos que vivem de copiar e colar notícias contra o Governo (o que nem demanda muita inteligência, já que a imprensa ajuda) e o Ministro Hadadd, para descer a lenha! Veja a Cabana, próxima ao Campus II! Há várias vilas e aglomerados próximos ao Cefet!



Imagine-se um jovem, lá do alto do Cabana, olhando o Cefet e sabendo que, provavelmente, jamais estudará ali! E, mais! Quando este jovem compra um litro de leite, paga um imposto que em última análise, nos financia! Ele também nos paga! E, o que damos a ele? Uma rotunda banana! Vá ao Campus II e observe a quantidade de carros de nossos alunos, muitos que nem trabalham!

Veja o que disse a Sra. lousantos em 27/04/2011Muita gente tem condição de pagar uma escola boa, sim, admito. Mas e as que não tem? Na minha sala, uma menina, sem cursinho, passou em 2º lugar do curso. Ela não tem condições boas de vida, e não esconde isso, mas a nossa sala inteira a admira pelo esforço.” Nós também! E ela também toca no excesso de substitutos: “Da grade de professores do meu curso técnico, um ou dois são efetivos. Do meu médio, 4.” Além do nosso injusto processo seletivo: “Muitos dos alunos fizeram um ano (ou mais) de cursinho para entrar...”

Nossos gráficos, que estranhamente não seguem a classificação econômica do IPEA, IBGE, etc, mostram claramente o contrário da inclusão: quanto mais pobre, menos se estuda no Cefet. Veja-os de novo!



Para nós, este completo descaso, o total desinteresse que a instituição demonstra quanto à inclusão se deve, muito, ao preconceito. Vemos isto nas falas dos apoiadores desta direção. Observe!


"Caro" José Maria,
É uma pena que todos aqui não conheçam você, porque aí poderíamos todos dar boas gargalhadas juntos. (risos). O que o honrado colega entende de educação????????? Ciência então, seria ridicularizá-lo demais. Você apenas esqueceu de colocar que o Cefet-MG, gerido pelo "tirano" Diretor Geral, paga o seu curso de mestrado. Eu se fosse o Diretor solicitaria rever esses pagamentos, sob o risco de ser acusado de empregar mal o dinheiro público. Como você tem retornado o investimento que o Cefet-MG tem empregado na sua formação??? Já fez alguma publicação científica??????? Acho que as vezes nos engamos sobre o potencial do Cefet-MG, olha as escorias que lá temos.”

Esta senhora, que se supõe entendida em Educação, comete vários erros de Português, grosseiros até! E tenta ridicularizar um funcionário que já foi chefe da Divisão de Material e Patrimônio / presidente da Comissão Permanente de Licitação! Seu único “problema” é ser contra a direção atual, que QUE TEVE A CORAJEM DE DENUNCIAR por supostas fraudes em licitação que correm na nossa lenta Justiça! Em troca, este mesmo funcionário foi acusado de corrupção passiva, sofreu processo para depois ser, curiosamente, absolvido... Na verdade, trata-se de um caso claríssimo de ASSÉDIO MORAL QUALIFICADO DA DIREÇÃO CONTRA ESTE FUNCIONÁRIO! Entre vários outros... Quiseram humilhá-lo, processá-lo, ridicularizá-lo, como diz esta infeliz senhora... Mas, honra e honradez não se compram! Por isto ele se tornou nosso amigo! Preconceito explícito foi o que senhora destilou!

O impagável Jonas Reis nem se fala! Olha ele de novo aí! Este cidadão destila preconceito por todos os poros, mas não incomoda seus interlocutores, entre eles, doutores, direção, candidatos...



Veja como outra professora manda bloquear a oposição, no fundo, bloquear o diferente dela! Preconceito puro, tanto que lembramos as bruxas, queimadas na Idade Média, das Trevas! A coisa fica mais clara ainda quando se lembra que nem ela, nem o administrador do grupo, se importam com o vocabulário do Sr. Jonas, notório apoiador: “cú, rola, fdp”! Para eles, deve ser a coisa mais normal do mundo... Ruim são os outros, mesmo! “Casta” diferenciada!



Para nós, não existe meio preconceito! Assim, uma pessoa preconceituosa É preconceituosa! Contra pretos, contra pobres, contra gays, contra tudo o que não seja da sua “casta” diferenciada! TEMOS RECEIO DE QUE ESTE PRECONCEITO, DE CERTA FORMA INSTITUCIONALIZADO, SEJA TRANSMITIDO A NOSSOS ALUNOS! Um professor observou bem como muitos no Cefet estão se sentindo em relação à nossa candidatura: “estes escravos abusados tão querendo alforria”! É, queremos sim!

Havíamos recebido denúncia anterior das condições precárias das instalações de nossos funcionários terceirizados! E lembramos: tem tudo a ver! Preconceito! Ninguém nem os olha!

Voltando à fala de nosso candidato, Rogério Rosa CHAPA 6, Moralização em Democracia, aos 9min30s do vídeo. O que a denúncia de tráfico tem a ver com tudo isto?

Tem tudo a ver! Se estivéssemos preocupados em incluir as comunidades à nossa volta, fazendo com que elas viessem para dentro do Cefet, e não o contrário, comprar mais câmeras, contratar mais seguranças, seria meio caminho andado! Como várias escolas premiadas fazem! Se ao contrário de prometer WiFi para Agosto, como fez o candidato da direção nos debates, se tivesse procurado a Associação de Moradores do Cabana, sugerido uma inclusão digital, com participação da comunidade, por exemplo, o efeito seria muito mais positivo! Se nossos auditórios, se nossas quadras, se nossos laboratórios de informática estivessem cheios de pessoas que vivem à nossa volta na pobreza, na miséria, e por elas pouco ou nada fazemos, ganharíamos mais respeito da comunidade que nos cerca! Teríamos menos violência, menos assaltos, menos tráfico! Mas, o preconceito é tão danoso que nos deixa cegos, não vemos, aliás, nem olhamos!

Vem daí a necessidade urgente de se discutir sim, as cotas! Discutir sim, nosso deformado processo seletivo, intocado no Ensino Técnico há décadas, o mesmo que lota os cursinhos referidos por nossos próprios alunos! Enquanto não fizermos isto, parece-nos mais provável que tenhamos mais problemas com drogas, com violência, do que o contrário, por mais câmeras que compremos e instalemos! E esta é, justamente, a política de governo, que não seguimos! Fazemos o contrário, mesmo saindo do governo e do contribuinte todas as verbas que vêm para nós! Lembrando os "tempos sombrios" referidos em carta do nosso Secretário Eliezer, onde a coisa pública era tornada particular de uma "casta" diferenciada e tinha gente que achava super normal! E o pior é quando vemos que hoje ainda tem gente assim!

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