terça-feira, 12 de julho de 2011

O Pedagógico

Vamos citar alguns exemplos de como a desordem administrativa do Cefet já está comprometendo a questão pedagógica! E, isto é gravíssimo! Pois toda a estrutura pública que o contribuinte financia (milhares de funcionários, centenas de milhões de reais, obras, manutenções, ...) só existe em função do pedagógico: dos alunos!

Veja o que dizem os próprios alunos:

 - a turma 2 A da Mecatrônica informou que está sem um professor de Eletrônica. O horário estaria, segundo a turma, sendo coberto por outro professor, que não é o da disciplina e não leciona a disciplina, mas outra;

 - a turma 3 A de Turismo informou que está sem professores de Redação e de Química, sendo que este último se foi porque o contrato venceu (era substituto);

 - a turma 1 A de Turismo informou que está sem professor de Redação;

 - o Sr. Alexandre Pereira divulgou no famoso “Fala só o que Eu quero Cefet” que aProfª Silvânia Freitas” lecionariaas disciplinas de Filososfia e Sociologia, e tratar-se-ia de “uma professora de educação física”;

 - o professor Tarcísio, ex Diretor do Campus II, não “um qualquer”, informa “uso de Estatuto não homologado pelo Mec, fechamento do Conselho Departamental, órgão Legal da Instituição, expansão do Cefet contrariando a legislação que cria os IFs, abertura de cursos superiores sem professores ou só com substitutos, abertura de cursos superiores sem autorização do Mec, contratação de professores de disciplinas gerais (Biologia, Matemática, Português, etc) sem licenciatura...

Além disto, lembramos a perda de dezenas de aulas nos dias da invasão à Av. Amazonas e da Vigília (convocada no dia da reunião da direção com a Setec/MEC, para tentar resolver os problemas). Estas coisas nunca são ditas aos jornais...

Como vários contratos de substitutos terminam agora, meio do ano, de onde virão mais professores? A própria direção vai passar a dar aulas? Pois está faltando professor! Por que alguns departamentos e coordenações têm mais professores que dão menos aulas do que outros? Qual a real situação do Cefet, visto que uma pequena amostra já dá idéia de problemas graves?

Como é possível que nesta conhecida e alegada falta de professores de agora haja tantos outros professores afastados, sem dar uma única aula, por mais que seja relevante a capacitação?  Alguns até reclamam da mera citação de seus nomes, que são públicos! Qual o critério para afastamento, já que candidatos de oposição têm pedidos recusados? Apadrinhamento? 




Perguntamos: quando estas aulas faltando serão repostas? Os órgãos competentes estão atentos a estes “detalhes”? Se nós ainda estamos pagando nossas aulas perdidas, nada mais natural do que esperar que todas as aulas perdidas sejam repostas.

Ou não?

Não sabemos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pode criticar duro, mas sem ofensa.